Entrou em funcionamento em 1940 como campo para prisioneiros de guerra, logo após a invasão da Bélgica, Holanda e Polônia, com um nome diferente. A população do campo cresceu enormemente em 1941 com a chegada de prisioneiros soviéticos feitos após a invasão da União Soviética em junho daquele ano, muitos dos quais morreram no inverno de 1941/1942, muitos deles torturados pelos guardas nazistas. No ano seguinte, em 1942, Bergen-Belsen tornou-se um verdadeiro campo de concentração; as SS (tropa de proteção pessoal de Adolf Hitler) assumiram o comando em Abril de 1943.

Em condições de superlotamento, de doença e má nutrição, houve muitas mortes; os mais atingidos no início foram os prisioneiros russos; 1800 deles morreram de tifo, disenteria e hipotermia em fevereiro de 1942. Naquele início de ano, o campo apresentava o maior índice de mortes de todos os campos de concentração do III Reich. Foram cavadas grandes valas para enterrar os mortos.
O campo foi liberto em 15 de Abril de 1945.
Grande parte de Bergen-Belsen foi deixada após a libertação, com receio de tifo e dos piolhos. Todos os blocos destinados aos prisioneiros foram incendiados em 21 de maio de 1945, restando apenas os antigos alojamentos dos SS que serviram para abrigar refugiados até 1953.
Cerca de setenta mil pessoas morreram em Bergen-Belsen. Entre elas conta-se Anne Frank e a sua irmã Margot Frank, que morreram ali em Março de 1945.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bergen-Belsen
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