
Cotidiano silencioso
A vida sigilosa de judeus que se escondiam de Hitler
Armário discreto

O anexo secreto
“O esconderijo ficava no prédio do escritório do papai”, registra Anne em 9 de julho de 1942, o dia em que a família Frank se mudou para lá. O edifício tinha dois andares, com escritórios, moinho e depósito de grãos. Na parte de trás estava o “anexo secreto”
Distúrbios no sono
“A hora de dormir começa sempre com enorme agitação. Cadeiras são arrastadas, camas puxadas, cobertores desdobrados…”, Anne escreve em 4 de agosto de 1943. À noite, a sala comum virava o quarto da outra família que morava lá, os Van Pels, e de Fritz Pfeffer, amigo dos Frank
Fast food
Meia hora era o tempo máximo para o almoço – era quando os funcionários do armazém estavam fora e rolava de fazer um pouquinho de barulho. O cardápio, em geral, era baseado em batatas, enlatados e sopas, que os amigos da família compravam no mercado negro e deixavam, na surdina, no refúgio
Banho semanal
Só rolava de tomar banho aos domingos, de manhã. Como não havia chuveiro por lá, o banho era de canequinha, dentro de uma tina com água aquecida. Cada um usava um local diferente. Anne, por exemplo, o tomava no “espaço toalete do escritório”
Querido diário
Anne fazia seu dever de casa logo após o almoço. Seus estudos se dividiam entre línguas, história, taquigrafia ou qualquer outro curso que se pudesse comprar por correspondência. Isso rolava em seu quarto ou na sala comum. Era nesse horário também que Anne escrevia seu diário.
Anne e os outros moradores do Anexo
Em julho de 1942, a família Frank passa a se esconder no Anexo Secreto. A família Van Pels chega lá uma semana depois. As duas famílias já se conheciam: Otto Frank e Hermann van Pels são parceiros de negócios. Após quatro meses, chega Fritz Pfeffer, o oitavo escondido. Ele é o dentista de Miep Gies.
Colaboração de: Julia Celestrino - Literalmente Assim
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